segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Tic Tac


Faz tempo que não escrevo aqui...tempo...É dele mesmo que quero escrever. O tempo hoje deveria ser pesado em ouro pois está em falta no mercado e consequenctemente muito valorizado...rs...A vida e o tempo as vezes me parecem duas coisas desencontradas. A vida num ritmo mais lento e o tempo num ritmo mais rapido. Parece que foi ontem que estavamos no inicio de 2009. Tempo não se compra nem se vende enquanto coisa, mas se toma através das responsabilidades, trabalho, preocupações e etc. É péssimo ficar doente bem no fim de semana..ngm merece...nesse mundo louco quando o tempo sobra é porque tem algo errado, as pessoas não tem mais tempo para coisas simples como observar o céu. O tempo virou um tempo produtivo...produtivo pra quem? Pras doenças, pro estress, pra ganância. Eu vivo fazendo conta de quanto tempo demoro pra fazer isso ou aquilo, se vai dar tempo pra atividade X ou Y. É minha vida que tem que girar entorno do tempo, ou o tempo entorno da minha vida?Gostaria de poder dizer que é a segundo opção. Eu li em algum lugar que não me lembro que o tempo (não as horas) não se esgota, e que os acontecimentos da nossa vida se repetem incessantemete em outras dimensões como ecos, mas nesta dimensão o tempo é moeda de troca. " O relógio é o meu senhor e tempo me faltará..." Gostaria de poder aproveitar mais os pequenos momentos, o que para muitos seria "perda de tempo" eu pesaria em ouro, pois o tempo, apesar das pessoas não se darem conta disso pois não tem tempo...rs... vale em ouro, e o tempo bem gasto não tem preço.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

I don´t wanna miss a thing


omento emo-saudosa- chorona...rs

 

 

Hoje eu estava estudando e lendo o material da especialização enquanto ouvia minha rádio pessoal do lastfm : http://www.lastfm.com.br/user/flaserpa cuja ordem das músicas é aleatória conforme as músicas da minha biblioteca, e de repente começou a tocar a música do Aerosmith que é trilha do filme “Armagedon”, e me veio um grande surto de emoção e os olhos por um instante se encheram de lágrima, calma...eu explico...essa música é tbm a trilha de um dos períodos mais felizes da minha vida! Minha sétima série na Fundação Bradesco, meu grupo de amigos Makoto, Júnior, Márcia , Graziela...nossa que período bom, de grandes amizades, e estou eu aqui emo....rs....lembrando dos detalhes, dos momentos, das pessoas, que onde quer que estejam ficaram sempre comigo na lembrança!

 


sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

lyrics

É, já tava na hora de postar a letra que inspirou a criação do blog...news no próximo post...
;)




STREET OF DREAMS(Blackmore, Turner) - RAINBOW
I heard the sound of voices in the night
Spellbound there was someone callingI looked around no one was in sight
Pulled down I just kept on fallingI've seen this place before
You were standing by my side
I've seen your face before tonight
Maybe I just see what I want it to beI know it's a mystery
Do you remember me on a street of dreams
Running through my memory
On the street of dreams
There you stood a distant memory
So good like we never parted
Said to myself I knew you'd set me free
And here we are right back where we started
Something's come over meAnd I don't know what to feel
Maybe this fantasy is realNow I know I see what I want it to be
But it's still a mystery
Do you remember me on the street of dreams
Running through my memory
On the street of dreams
You are on every face I see
On the street of dreams
Tell me have you always been
On the street of dreams
Will we ever meet again my friend
Do you know just what it ment to be
On the street of dreamsNever know just who you'll see do ya
On the street of dreams
You can be who you want to be oh yeahI can hear you calling meI can feel you haunting me
Haunting me

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

About people and places pt I




Uma coisa não sai da minha cabeça nos últimos dias...Eu posso estar indo embora para não voltar a morar em Cuiabá, estou indo a Goiânia em alguns dias e posso não voltar.Mas, são possibilidades, porém só delas existirem já me fez ficar “emo” para escrever este post.
Ir embora vai ser me libertar de muita coisa, mas nem de tudo eu quero me libertar, em alguns casos não se trata de me libertar, será me separar. Pensando nisso comecei a listar lugares, pessoas, acontecimentos, tudo que me liga num sentido positivo à cidade de Cuiabá, e pensamentos rondam, insistentemente, a minha cabeça.
Começar uma vida em outro lugar seria necessariamente começar do zero? Penso que não, as pessoas não são: elas se tornam. O que quer dizer que podem se transformar, mas se transformar sobre o que? Sobre o que elas eram, sobre as experiências que passaram, pelas lembranças boas e ruins que elas guardam, e que as constroem e reconstroem. Filosofia de buteco? Bom, eu não acho que eu seja exatamente igual a quem era a 8 meses atrás nem a 8 anos atrás.
Outro dia fiquei pensando na tristeza e dureza que é não ter pra quem ligar, a quem recorrer, e projetei isso para um lugar fora da minha cidade natal, e não somente nela, mas principalmente.Eu não serei uma tábua rasa, mas praticamente um “gauche”. Na América do Sul é muito comum entre determinados povos indígenas, chamar uma pessoa pobre de gauche, mas esse termo não significa pobre em relacionado à bens materias, mas em termos de número de relações sociais que a pessoa estabelece, número de pessoas com quem se pode contar.
Chegarei então pobre, ou quase isso se o meu destino for Brasília, excetuando alguns parentes, e relativamente pobre em se tratando de Goiânia, pois lá tenho muitos parentes e algumas pessoas bem quistas. Uma gauche solta no mundo, pronta pra deixar de ser gauche, pois eu não entendo esse conceito como número de amigos, mas na qualidade deles, aqueles que realmente se pode contar. Aqui já os tenho e se não estão contemplados no painel ou é porque não dispunha de fotos, ou porque não coube. Me desculpem, mas não pensem que não estão contemplados, pois meus pensamentos estarão com vocês e se eu estiver longe “ my messege will reach you carried by the wind...” como na música do Ayreon.
Vou sentir muita saudade de vocês, mas ainda não é definitivo, são possibilidades, e mesmo que eu fique por lá sempre terei que voltar: pelos amigos, pela família, pelas saudades, pelos Myky, pelas lembranças...enfim...

Another chance to lift my life Free the sensation in my heart To ride the wings of dreams Into changing horizons It brings inner peace within my mind As I'm lifted from where I've spilt my life I hear an innocent voice I hear kindness, beauty and truth The way your heart sounds Makes all the difference It's what decides if you'll endure The pain that we all feel The way your heart beats Makes all the difference In learning to live Spread before you is your soul So forever hold the dreams Within our hearts Through nature's inflexible grace I'm learning to live
(learning to live – dream theater)

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

os encontros, os telefonemas e a escrita

As vezes um telefonema faz toda a diferença. Um dia desses um telefonema me deu novas esperanças, novas força. Um telefonema pode mudar tudo. Quem me ligou? Bom...vocês verão a foto...rs...Eis que lhes apresento Kamunu Myky!!! Um dos encontros mais profundos, e mais frutíferos que já aconteceu na minha vida....sem dúvida!No mais eu diria que venho saindo de um turbilhão, aos poucos e de forma cada vez mais tranquila. Sim parece que estou entrando em uma nova fase, num outro momento.E passei a pensar que escrever é um bom exercício, apesar de num blog isso ser um pouco narcisistico (todo blogueiro é um em potencial). Mas escrever, mesmo que apenas sobre mim, ou sobre coisas que acho interessante sempre acaba como um grande desabafo, num divã virtual. Sobre isso dois trechos de um dos livros mais belos e interessantes que já li me remetem a importância, para mim, deste espaço virutal, e de como todo o meu momento vem se refletindo.E aqui, na rua dos sonhos, tomarei estas palavras:


"Eu, Sinuhe, filho de Senmut e de sua mulher Kipa, escrevo isto. Não o escrevo para a glória dos deuses da terra de Kan porque estou cansado de deuses, nem para a glória dos faraós porque estou cansado de seus feitos.Tampouco escrevo por medo ou por qualquer esperança no futuro; escrevo para mim, apenas. O que vi, conheci e perdi durante a minha vida, foi coisa demasiada para que me domine um vão temor; e, quanto a algum desejo de imortalidade, estou tão exausto disso quanto dos deuses e dos reis. É apenas por minha causa que escrevo, por tal motivo e essência diferindo eu de todos os escritores passados e vindouros. " "Sim, pois eu Sinuhe, sou um ser humano. Vivi em todos aqueles que viveram antes de mim, e viverei nos que vierem depois de mim. Viverei nas lagrimas e nos risos humanos, no medo e na mágoa humana, na bondade e na torpeza humana, na justiça e no erro, na fraqueza e na força. Não desejo oferendas na minha sepultura e nem imortalidade para o meu nome. Isto foi escrito por Sinuhe, o egípcio, que viveu sozinho todos os dias de sua vida" (primeiro e último parágra de "O Egípcio" de Mika Waltari)

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

The start



Todo começo tem que ser especial, com um blog não pode ser diferente. E o momento não poderia ser melhor, um momento de novas possibilidades! Num contexto de mudanças começarei trazendo um texto de viagen(S), sim pois existem muitas viagens e muitas formas diferentes delas ocorrerem. Intimamente esse é aspecto que quero compartilhar com as pessoas que acessam esse blog. Trago um trecho do Livro de Mirdad para ilustrar as sensações que me preenchem:





Um homem resolve subir o Pico do Altar pela Escarpa Rochosa, com apenas 7 pães. A montanha era realmente muito dificl de subir, chegando num certo ponto uma cabra come um dos pães do viajante, logo aparece o pastor que dá os outros 6 pães a cabra. Entre a cólera e o espantando o viajante conversa com o pastor:





“Agora que acabaste de dar às tuas cabras o pão de um
homem faminto, não lhe vais dar um pouco de leite?”
“O leite de minhas cabras é veneno para os tolos e não
quero que nenhuma delas seja culpada da morte de
alguém, nem mesmo de um tolo.”
“Mas por que sou tolo?”
“Porque trazes sete pães para uma viagem que dura sete
vidas.”
“Deveria então ter trazido sete mil?”
“Nem um só.”
“O que me aconselhas, então, é encetar essa longa viagem
inteiramente sem provisões?”
“O caminho que não oferece provisões ao viandante não
merece a confiança deste.”
“Desejarias então que eu comesse pedras e bebesse o meu
suor?”
“A tua própria carne te bastará como pão, e o teu próprio
sangue te bastará como água. É esta a solução.”
“Levas muito longe o teu escárnio. Não posso, porém,
retribuí-lo. Aquele que come do meu pão, torna-se meu
irmão, ainda que me deixe faminto. O dia está fugindo por
trás da montanha e preciso recomeçar a minha marcha.
Queres informar-me se ainda estou muito longe de cume?”
“Estás muito perto do Esquecimento.”

O LIVRO DE MIRDAD: Um Farol e um Refúgio - Mikhail Naimy (p.13)